quinta-feira, 27 de setembro de 2012

OS DEZ MANDAMENTOS DO CHIMARRÃO


Na sexta-feira dia 21/09/2012, teve na Escola Arnaldo Reinhardt uma apresentação da turma do 5°B que se chama os Dez Mandamentos do chimarrão que são:
  1. NÃO PEÇAS AÇÚCAR NO MATE
  2. NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO
  3. NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS
  4. NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE
  5. NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE
  6. NÃO MEXAS NA BOMBA
  7. NÃO ALTERES A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO
  8. NÃO "DURMAS" COM A CUIA NA MÃO
  9. NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O 1º MATE
  10. NÃO DIGAS QUE CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA
     

Mateada na Escola


Na sexta-feira dia 21 de setembro, ocorreu a mateada na Escola Arnaldo Reinhardt, todas as turmas foram para o pátio da escola, depois da hora cívica para fazer suas rodas de chimarrão. Além do chimarrão teve músicas gaúchas para os alunos e as  e  professoras dançarem.





Palestra da professora Tatiane


SEMANA FARROUPILHA

Na Semana Farroupilha, os alunos fizeram diversas apresentações na escola  e se destacaram as apresentações do 5ºA.  A turma montou uma coreografia da música Peleia onde todos os alunos participaram.
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Peleia

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Pele-pele-peleia eu não vou fugir desta guerra não
Não vou deixar eles fuderem minha terra não
É mais fácil morrer estar lutando eu nunca vi peão gaúcho se entregando
Macho não é quem bate na mulher
Homem eu vou dizer o que que é
Gaúcho macho do chão farroupilha protege e ama a sua família
Necessidade todo mundo passa qualquer raça qualquer massa
O português o gringo o italiano o alemão o índio o africano
Somos todos irmãos sob esse céu azul nós somos brasileiros do Rio Grande do Sul
Prepare a erva comece a pensar pois a peleia vai começar
Não podemos se entregar pros ômi de jeito nenhum
Não tá morto quem peleia amigo sob o céu azul
Não podemos se entregar pros ômi de jeito nenhum
Somos todos brasileiros do Rio Grande do Sul

Cabelos enosados pelos ventos dos pampas
Longos cachos ou tranças embalam no galope
O vento revida o trote da mulher forte vivida que desde cedo canta
E levanta a tradição é o dom do coração certeiro
Que se entrega por inteiro sem medo do futuro ela anda no escuro
Se preciso for ela é mulher ela sabe bem quem é ela sabe o seu valor
Orgulho e suor escorrem do seu rosto que exposto ao incerto
Torna concreta toda a peleia mulher gaúcha rancheira da serra ou do litoral
Ela ama e luta nunca foge da disputa que a vida traz faz faz
O que tiver de fazer faz o chimas se duvida vem aqui pra ver
E ainda arranja tempo pra mandar a prosa pra vocês pra vocês

É aí que começa a nossa história china véia
Povo crioulo chileteando tua idéia
Tradição de mão em mão geração geração cuia erva chimarrão
Abre a porteira boleia falo de tudo que nos rodeia
História raiz quem disse que não ama sua terra me diz?
Maloqueiro a galope pelos pampas minha voz minha prenda minhas crenças
Diferenças eu guardo na guaiaca gente pequena gente ruim gente fraca
Do extremo sul Trovadores RS a favela é nossa cara com respeito a quem merece
É os sangue aqui dos pampas atitude prevalece
Prepare a erva comece a pensar pois a peleia vai continuar

Boleia a perna vivente amarra o pingo iniciou a bailanta
Eu tô falando aqui do Sul quem tá sentado levanta
É som de gente bamba gaúcho aqui dos pampas
Bagual de tirar cria preto vivente campanha
Porque da querência ao pago velho não embasso
Eu sou PX sangue bom índio maragato
Não corro sem ver do que quando a coisa fica feia
Pois na favela o bicho pega e não tá morto quem peleia-leia-leia

Rima segue na batida boto o dedo na ferida
O microfone é minha arma enquanto houver injustiça
O gaiteiro toca a gaita e eu não perco o tom da rima
Ala puxa tchê bagual se não gosta vem pra cima
Uno o rap à tradição valorizo o som da terra
Rio Grande terra de gente que na guerra não se entrega
Sou gaúcho tô na boa toma aí um chimarrão

Revolução na coxilha farroupilha
Mano da terra não vacila não foge da briga
Na aurora pampeana xirú da campanha
Chimarreando não se espanta ao mirar o pampa
No meu solo Rio Grande povo guerreiro se expande
Que a peleia não perde a chance
Prepare a erva comece a rezar pois a peleia vai recomeçar









O aluno Gabriel também contribuiu para que esta semana ficasse ainda mais repleta de atrações, ele e seu violão mostraram a música Tertúlia, do cantor Leonardo.
Outro que não deixou por menos foi o Andrei, aluno do primeiro ano que declamou uma poesia buena, no melhor estilo gaúcho, nesta recebeu o acompanhamento do aluno Gabriel ao violão.
(Gabriel, com a música Tertúlia)
(Andrei, declamando uma poesia)


Defile : Semana Farroupilha


A E.M.E.F. VER.  Arnaldo Reinhardt participou do desfile 20 de setembro. O desfile ocorreu no Centro da cidade de Novo Hamburgo ,C.T.Gs e outras escolas também participaram do desfile. A nossa escola fez bonito.



Apresentações do grupo de dança da escola

No dia 21 /9/2012  o grupo de dança da Arnaldo fez uma linda apresentação em comemoração à Semana Farroupilha. O grupo apresentou a música gaúcho de coração, sob a orientação da professora Rosália Prates.

Gaúcho de Coração

O mundo que levo por diante não mostra sorriso na cara que tem,
É o mundo de tropa e de campo, de lombo sovado, dos pialos que vem.
Eu pecho esse mundo de frente afiando minhas garras pro mal e pro bem,
Mas também sei sonhar nos sonhos de um certo alguém.
Um mundo com rincho de potro, tinidos de espora e revolução,
O mundo que preza a bandeira, que fez a fronteira com sangue no chão.
Eu sou guardião desse mundo, de alma guerreira e rédea na mão,
Mas me pilcho de paz, quando ponteio um violão.
Sou gaúcho de rédea na mão,
Sou gaúcho ponteando um violão.
Neste mundo de deus,
Sempre fiel ao meu chão.
Sou gaúcho de laço e canção,
Sou gaúcho peleia e paixão.
Neste mundo que é meu,
Gaúcho é meu coração.
O peito com jeito de pedra, de cerca farpada, de rédea certeira,
Na lida mostrei o destino pra muito malino sem eira nem beira.
A adaga desenha a desgraça pra alguém que me faça perder a estribeira,
Mas me amanso ao mirar, um certo olhar na boieira.
As rédeas que trago bem curtas evitam que o tempo dispare de mim,
A vida me atora de bala e cada balaço não é de festim.
Eu sou garantido e sustento meu rumo e meu jeito gaúcho até o fim,
Mas sou pura emoção, se meu amor diz que sim.
Sou gaúcho de rédea na mão,
Sou gaúcho ponteando um violão.
Neste mundo de deus,
Sempre fiel ao meu chão.
Sou gaúcho de laço e canção,
Sou gaúcho peleia e paixão.
Neste mundo que é meu,
Gaúcho é meu coração.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os Símbolos Ecológicos do Rio Grande do Sul

Árvore símbolo: Erva-mate
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A erva-mate (ilex paraguaiensis ilex-mate) é uma planta nativa do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, e Paraguai.
     O uso de erva-mate remonta aos índios guaranis que habitavam este território. Segundo várias fontes históricas, inicialmente o mate era usado somente pelo feiticeiro ou pajé que recebia inspiração e proteção, atribuindo seu uso à Tupã (Deus do Trovão) que transmitia suas virtudes através dela.
     Para tomar mate, o guarani usava o porongo, fruto de uma planta rasteira. Esse porongo, depois de seco e cortado fornecia um recipiente, chamado em guarani caígua, isto é, caa (erva), i (água) e guá (recipiente). A água era servida através de um canudo de taquara chamado tacuápi: tacuá (cana oca), api (lisa ou alisada). Este canudo apresentava na base inferior um detalhado trançado de fibras, o bojo, impedindo que as partículas da folha (erva) fossem ingeridas; era o protótipo da bomba.
    A cambona ou chaleira era chamada itacuguá: i (água), tacu (quente) e guá (recipiente), recipiente para água quente, que era de cerâmica, onde colocavam água e esquentavam colocando pedrinhas retiradas do fogo.
Alguns historiadores atribuem a torrefação da erva-mate (barbaquá), aos jesuítas.
    O mate logo passou dos índios para os conquistadores, e daí para os mestiços, crioulos, negros, açorianos e colônias de imigrantes, atravessando o tempo como algo valiosíssimo, conservando suas caracteríticas e confirmando a tradição popular até nossos dias.
    O mate também simbolizou, ao longo dos séculos, a hospitalidade do gaúcho, que é uma das marcas tradicionais do nosso povo. 
Pássaro símbolo: Quero-quero
 
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     O quero-quero tem voz extremamente estridente. Adota, às vezes, a tática de pescar, semelhante a certas garças, espantando larvas de insetos e peixinhos ocultos na lama, mexendo rapidamente um pé. É comum em todo o folclore brasileiro, de Norte a Sul, participar de cantos, estórias, tradições. Também é cantado e citado em poemas regionais do Rio Grande do Sul.
  Rui Barbosa, em 1914, incluiu-o num discurso célebre pela vivacidade maliciosa e originalidade da sátira. Evocou a “figura imperatória do quero-quero, o chantecler dos potreiros. Este pássaro curioso, a que a natureza concedeu o penacho da garça real, o vôo do corvo e a laringe do gato, tem o dom de encher os descampados e sangas das macegas e canhadas com o grito estrídulo, rechinante, profundo, onde o gaúcho descobriu a fidelíssima onomatopéia que o batiza”.
  Ave tradicional dos campos gaúchos, com o chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem, o penacho na cabeça com cauda branca e os olhos vermelhos. O quero-quero é facilmente encontrado em todas as estações do ano, em qualquer parte do Estado onde existe um pedaço pequeno de seu habitat preferido, o campo.
  Vive em casais e a fêmea normalmente põe de três a quatro ovos em campo aberto. O casal defende rigorosamente seu território de criação, com vôos rasantes, atacando os intrusos. Possui um esporão pontudo, ósseo, no encontro da asa e que pode ser usado para a sua defesa.
  Vê-lo cruzando no céu ou ouvi-lo cantando ao longe é como receber boas-vindas por estar no RS. Chamado de “Sentinela dos Pampas”, está sempre em alerta, noite e dia, dando sinais a grande distância de quem se aproxima.

Flor símbolo: Brinco-de-princesa 
     A família botânica das Onagráceas é originária da América Central, e no Rio Grande do Sul, ocorre nas regiões mais altas, no Noroeste do Estado.
     A indicação da Fuchsia regia como flor-símbolo, foi devido o seu aspecto de grande beleza, facilidade de cultivo e potencial paisagístico.
As flores “brincos-de-princesa”, em sua grande maioria, cultivadas como plantas ornamentais, são híbridas, e que se contam hoje aos milhares.
     Caracterizam-se por serem arbustos de folhas ovais ou lanceoladas (forma de lança), algo denteada (de bordos com entalhes perpendiculares a linha do comprimento), opostas, caules flexíveis, que lignificam ao passar do tempo. As flores são axilares isoladas, mas abundantes: cálice tubular dividido em quatro sépalas e corola com quatro pétalas de cores vermelho-arroxeadas, envolvendo a corola roxo-violeta.
     São cultivadas a pleno sol ou à meia-sombra, geralmente como plantas isolada, apoiado em grades, colunas e postes ou em vasos e jardineiras, como plantas pendentes. Destacam-se por se adaptar a climas frios e a tolerar geadas. As flores são muito visitadas por beija-flores.
     Multiplicam-se facilmente por estaquia, principalmente quando preparadas nos meses de verão e colocadas para o enraizamento dentro de estufas. Requerem solos com bom teor de matéria-orgânica.

Símbolos de Rio Grande do Sul


História
    
   
A bandeira do Rio Grande do Sul tem sua origem nos desenhos de rebeldes durante a Guerra dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então. Sua autoria é controversa; alguns apontam Bernardo Pires, enquanto outros apontam José Mariano de Mattos. A bandeira foi oficializada como bandeira do estado em 5 de janeiro de 1966, já com o brasão de armas na parte central.

Significados

     Não há um consenso sobre o significado das cores da bandeira riograndense. Algumas fontes alegam que as cores simbolizam o auriverde do Brasil separado pelo vermelho da guerra. Há outras que afirmam ser a bandeira uma combinação do rubro verde da bandeira Portuguesa com o auri vermelho da bandeira espanhola, o que faria todo o sentido em uma região de fronteira entre essas duas potências coloniais; há que se salientar, todavia, que à época da Revolução Farroupilha, as cores nacionais de Portugal eram o alviceleste, símbolo da monarquia, e que só mudaria para o rubro verde mais de meio século depois.
     A versão mais aceita é de que o verde e o amarelo representa o Brasil e a faixa vermelha representa o sangue, a república e a liberdade.

Liberdade, igualdade e humanidade

     Sabe-se que o lema escrito na bandeira do estado, tanto quanto os símbolos, estão diretamente ligados à Maçonaria, haja vista que a elite gaúcha militar e política à época da Guerra dos Farrapos era, em sua maioria, maçônica. 


 
Escudo de Armas (Brasão de Armas)

O brasão possui uma elipse vertical em pano branco, onde está inserido o brasão. Circundado por um lenço nas cores do estado. Sob o brasão, Lê-se o lema "Liberdade, Igualdade, Humanidade". Lema esse que tem origem na Maçonaria e na Revolução Francesa. No centro está um barrete frígio, um símbolo republicano desde a queda da Bastilha.
      O brasão rio-grandense é o mesmo da época dos farrapos com algumas pequenas modificações. Por isso possui a inscrição "República Rio-Grandense", junto com a data do início da Revolução Farroupilha, 20 de setembro de 1835, data amplamente comemorada no estado.
     Acredita-se que foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e em arte final pelo Major Bernardo Pires.
     O Brasão foi adotado pelo mesmo decreto que instituiu o Hino e a Bandeira do Estado.
     Decreto estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.


Hino Rio-Grandense

Oficializado pela Lei 5.213, de 5.1.1966

Letra: Francisco Pinto da Fontoura (mais conhecido pela alcunha de Chiquinho da Vovó)
Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real


Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda terra.

Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.



Revolução Farroupilha

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Demarcada como uma das mais extensas rebeliões deflagradas no Brasil, a Revolução Farroupilha contou com uma série de fatores responsáveis por esse conflito que desafiou as autoridades imperiais. Naquele período, a insatisfação junto às políticas imperiais e a proximidade das jovens repúblicas latino-americanas demarcaram o contexto inicial do conflito.

Ao longo da história econômica da região sul, a pecuária tornou-se um dos principais focos da economia gaúcha. Ao longo do processo de diversificação das atividades econômicas do país, os estancieiros (fazendeiros) sulistas tornaram-se os principais produtores de charque do Brasil. Esse produto, devido sua importância nos hábitos alimentares da população e seu longo período de conservação, articulava a economia agropecuária sulista com as regiões Sudeste e Centro-oeste do país.

Durante o Primeiro Reinado e Regência, vários impostos impediam a ampliação dos lucros dos fazendeiros sulistas em consequência do encarecimento do preço final do charque gaúcho. Não bastando os entraves tributários, a concorrência comercial dos produtos da região platina colocou a economia pecuarista gaúcha em uma situação insustentável. Buscando acordo com o governo central, os estancieiros gaúchos exigiam a tomada de medidas governamentais que pelo menos garantissem o monopólio sulista sob o comércio do charque.

Em 1836, inconformados com o descaso das autoridades imperiais, um grupo liderado por Bento Gonçalves exigiu a renúncia do presidente da província do Rio Grande do Sul. Em resposta à invasão feita na cidade de Porto Alegre, um grupo de defensores do poder imperial, também conhecidos como chimangos, conseguiu controlar a situação em junho daquele mesmo ano. Logo após a batalha de Seival, de setembro de 1836, os revolucionários venceram as tropas imperiais e proclamaram a fundação da República de Piratini ou República Rio-Grandense.

Com a expansão do movimento republicano, surgiram novas lideranças revolucionárias na região de Santa Catarina. Sob a liderança de Guiseppe Garibaldi e David Canabarro, foi fundada a República Juliana que deveria confederar-se à República Rio-Grandense. Dessa vez, melhor preparadas, as tropas imperiais conseguiram fazer frente aos revoltosos que, devido à participação popular, ficaram conhecidos como farrapos. Sob a liderança do barão de Caxias, as forças imperiais tentavam instituir a repressão ao movimento.

Mesmo não conseguindo aniquilar definitivamente a revolta, o governo imperial valeu-se da crise econômica instaurada na região para buscar uma trégua. Cedendo às exigências dos revolucionários, o governo finalmente estabeleceu o aumento das taxas alfandegárias sobre o charque estrangeiro. A partir daí, Duque de Caxias iniciou os diálogos que deram fim ao movimento separatista.

Em 1844, depois da derrota farroupilha na batalha de Porongos, um grupo de líderes separatistas foi enviado à capital federal para dar início às negociações de paz. Após várias reuniões, estabeleceram os termos do Convênio do Ponche Verde, em março de 1845. Com a assinatura do acordo foi concedida anistia geral aos revoltosos, o saneamento das dívidas dos governos revolucionários e a libertação dos escravos que participaram da revolução.